segunda-feira, 28 de março de 2011

O Terramoto de 1755

 
 A maior catástrofe que alguma vez aconteceu em Portugal foi o terramoto de 1755.
 Apesar do terramoto ter sido em Lisboa, foi tão forte que causou estragos em todo o país, até ao sul de França e também no Norte de África.
  Tudo aconteceu no dia 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos, e, por isso, muita gente tinha acordado cedo para ir à missa.
 Como era dia de feriado, havia muitas velas acesas em casas e nas igrejas. O dia também estava muito frio, por isso, as lareiras ficaram acesas.
 Eram cerca das 9:45h da manhã quando se sentiu um abalo de terra violento. Os prédios e pedras começaram a cair e, muitas pessoas ficaram presas nas igrejas onde estavam a assistir a missa.


 Para não bastar, depois do terramoto vieram as águas. 
Lisboa afundou-se completamente, as águas do Tejo começaram a avançar por Lisboa.
 Além do terramoto em terra, também se sentia maremotos nos mares e rios. Os barcos que estavam no rio começaram a rodopiar e a afundar-se a pique.
 Abriram-se falhas de onde saíam água, vapor e vento.
  Algum tempo depois, houve um segundo terramoto, este mais violento. Lisboa incendiou-se e as velas e as lareiras ajudaram a alastrar o fogo.
 As pessoas que sobreviveram ficavam a rezar, nas ruas, cobertas de pó.
 Durante horas, os abalos não pararam, embora fossem mais fracos que os dois primeiros. Para além disso, a baixa de Lisboa já estava praticamente destruída.
 Os restantes pegaram em tudo o que conseguiram e tentaram embarcar no mar. Mas as ondas estavam muito altas e, por isso, os navios eram arrastados e as pessoas afogavam-se.
 Durante três dias, os abalos e os sismos foram prosseguindo.  Todas as casas e monumentos de Lisboa foram destruídos.


 Mas, depois do desmorenamento, veio a reconstrução. 
Depois de passado o horror, o rei ordenou a Marquês de Pombal que reconstruísse a baixa da cidade.
 Foi nesta época, que se construiu a praça do Rossio, o Arco da Augusta e as ruas paralelas e perpendiculares da baixa onde agora é zona de compras.
 A maior parte dos monumentos que foram destruídos foram restaurados mas ,no entanto, houve alguns monumentos (como Convento de Carmo, em Lisboa), em que não se fizeram obras para simbolizar este trágico momento do terramoto de 1755.